Um total de 524 pessoas perderam a vida nas rodovias do Rio Grande do Sul no primeiro semestre de 2017. Uma assustadora média de quase 3 mortes por dia. Mais da metade dos casos ocorridos de janeiro a junho de 2017 se concentrou em apenas 14 das 262 rodovias mapeadas pelo Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN/RS). Levando em conta apenas o total de vítimas, sem considerar a extensão da rodovia, o ranking das estradas mais perigosas do estado contém 8 federais, mais longas e com maior quantidade de veículos, e 6 estaduais, via de regra menos extensas, mas em pior estado de conservação.
No topo do ranking, a BR-116 é, historicamente, a que mais mata no estado. Dentre as rodovias estaduais, a pior, atualmente, é a RS-239 (Vale dos Sinos ao Litoral Norte), mas já houve outros períodos em que perdeu para rodovias como RS-287 (Montenegro a Santa Maria), RS-040 (Viamão a Balneário Pinhal) e RS-324 (Passo Fundo a Nova Prata). A diferença entre a BR-116 e a RS-239 é que a rodovia federal que corta o Rio Grande do Sul aumentou em 10 o total de mortes na comparação com 2016, alcançando 51, e a ligação de Portão (RS) a Maquiné (RS) apresentou redução, com total de 15 vítimas.